A promessa de sucesso ou uma premiação em dinheiro leva milhares de pessoas de todas as religiões, raças e tribos a disputar uma vaga em um dos reality shows da televisão brasileira e mundial. No Brasil, as principais emissoras de TV têm pelo menos um programa desses. Alguns são engraçados, outros chegam a ser cômicos, de tão ruins. Um deles tem me chamado a atenção. É o "Troca de Família" que passa na TV Record. A troca começa na terça e termina na quinta, a partir das 23h15.
Num formado que lembra um seriado, no qual a cada dois episódios começa e termina, o Troca de Família, que está na terceira temporada, é objetivo e dinâmico. Durante uma semana, duas famílias trocam de mães e têm de se adaptar à nova rotina. Um desafio de tolerância, jogo de cintura, paciência, com muita emoção e diversão. O programa apresenta gente de classes sociais e pensamentos diferentes. A novidade desta temporada foi uma troca de pais. Um empresário de São Paulo e um pescador do Ceará. Foi emocionante. Essa troca será reprisada na próxima semana.
Perto de outros reality shows, o prêmio em dinheiro não é tão significativo - apenas R$ 25 mil para cada família que participa. Porém, o ganho emocional e a lição de vida valem muito mais. Arrisco até a dizer que não têm preço.
Um dado interessante é que o telespectador também ganha. Você aprende apenas observando as histórias de vida de cada participante e o relacionamento entre os familiares e os amigos. Também é preciso não julgar as atitudes. Não há certo ou errado. Assista e reflita como você se sairia naquela situação. Certamente, você irá mudar assistindo aos programas. A cada história que acompanho, dou mais valor ao que tenho. E tenho certeza em relação a outras, que não quero de jeito nenhum.
Troca de Família, tá aí um reality show do qual eu gostaria de participar, mas como não sou mãe a troca teria que ser entre os filhos mais velhos. Cada programa é uma lição de vida. Recomendo.
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